Gado Holandês: curiosidades da raça bovina
A raça conhecida como Gado Holandês também pode ser chamada de Holstein-Frísia ou apenas Holstein. Trata-se de uma raça bovina originária da Europa e que se caracteriza por sua elevada produção leiteira. Continue lendo para conhecer melhor a raça e suas principais curiosidades.
Gado Holandês: conheça a sua origem
Como mencionamos acima, essa raça leiteira tem origem europeia. Surgiu primitivamente há cerca de 20 séculos, em um ponto entre a Frísia (região norte da Holanda) e Holstein (na Alemanha). Por esse motivo, é também chamada de Holstein-Frísia.
Essa raça bovina é criada há séculos em países como a Holanda, Alemanha e Dinamarca. Dessa região, foi levada para o mundo, ganhando destaque tanto pela qualidade de sua carne quanto por sua produção leiteira. Tornou-se uma das raças mais reconhecidas no setor de produção leiteira do mundo. O Gado Holandês é extensivamente criado no Brasil, em particular na região Centro-Oeste do país.
Curiosidades sobre o Gado Holandês
A criação de Gado Holandês é uma atividade de grande destaque no agronegócio brasileiro. Para quem está considerando investir nessa raça leiteira, fica a dica de conferir as curiosidades que listamos abaixo, assim você poderá conhecer mais sobre esse gado.
Pelagem malhada
Uma das características mais marcantes do Gado Holandês é a sua pelagem malhada, que pode ser preto e branco ou vermelho e branco. Já o ventre e a vassoura da cauda são brancos. O pelo da raça holandesa é macio e fino.
Padrão
Seguindo os padrões estabelecidos para a raça, é necessário que nas vacas holandesas o úbere esteja firme e suavemente com o abdômen. O comprimento e a largura são moderados.
Cabeça
O Gado Holandês tem cabeça com bom molde, sua fronte é ampla e moderadamente côncava. Tem mandíbula forte. O focinho é amplo e as suas narinas têm boa abertura.
Pescoço
Essa raça de gado possui pescoço delgado e longo.
Dorso
Esse animal possui dorso reto e forte com a linha lombo-dorsal com leve ascendência em relação à cabeça. Sua garupa é larga, comprida e se mostra ligeiramente desnivelada em relação ao quadril.
Exigências climáticas
Quem deseja investir em Gado Holandês deve ficar atento ao fato de que é uma raça que possui exigências quanto ao clima. Por ser originária de climas frios, esses animais têm dificuldade para se adaptar ao clima quente do Brasil.
Porém, essa é uma raça bastante usada como matriz em cruzamentos com o objetivo de transferir seu gene de produção elevada de leite. O consumo de alimentos e a produção de leite pela raça holandesa costuma cair na faixa entre 24°C e 26°C.
É interessante mencionar que, embora tenha resistência ao calor do Brasil, a raça holandesa está na maior parcela do material genético importado para o nosso país. Esse material genético tem a função de melhorar os índices de produção leiteira do Brasil.
Mais de 50 litros de leite por dia
Conhecidas pela grande produção leiteira, as vacas holandesas podem ter números variados de litros de acordo com os sistemas de manejo adotados. Há casos de vacas dessa raça que atingiram a marca impressionante de mais de 50 litros de leite por dia em 3 ou 4 ordenhas. O leite da vaca holandesa apresenta baixos teores de gordura, os dados médios são de 6 a 10 mil kg em um total de 305 dias de lactação.
Primeiro parto
Em geral, as vacas holandesas são cobertas pela primeira vez entre 16 e 18 meses de idade, quando pesam mais de 460 kg. O primeiro parto das fêmeas dessa raça costuma acontecer entre 25 e 27 meses. O tempo de gestação é de 280 dias, em média.
O intervalo entre um parto e outro costuma variar entre 15 e 17 meses. Normalmente, os machos da raça nascem com cerca de 45 kg. As fêmeas, por sua vez, nascem com peso médio de 40 kg.
Cruzamentos
A raça de Gado Holandês pode ser cruzada com a raça Gir, dando origem ao gado Girolando. Também pode ser cruzada com a raça Guzerá originando o gado Guzolando. Os dois cruzamentos têm como objetivo potencializar a produção leiteira.
Gado de corte
É natural que, quando se fala em Gado Holandês, venha à nossa mente a produção leiteira. No entanto, não é somente essa atividade que pode ter sucesso com a criação desse gado. O mercado de carne vem se tornando uma alternativa palpável para quem está investindo na compra de animais dessa raça.
Nos anos 1980, se estabeleceu um programa alternativo de cruzamentos que objetivava aumentar o potencial desse gado para o corte. Para isso, foram promovidos cruzamentos com raças especializadas para corte com destaque para o Piemontês, o Charolês e o Limousin. Surgiram linhagem com excelente rendimento para o abate.
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Fonte imagem: milkpoint.com.br